Uma técnica que consegue captar as ordens enviadas pelo cérebro para os membros do corpo ajudará pesquisadores a desenvolver máquinas que obedeçam ao pensamento.
Depois de sete anos de pesquisa, cientistas da Universidade de Maryland, nos EUA, conseguiram medir esses impulsos elétricos com sensores colados à pele, sem inserir eletrodos no cérebro ou na medula espinhal, como era feito antigamente.
Pela nova técnica, enquanto uma pessoa digita, por exemplo, a atividade é do cérebro é registrada digitalmente, acionando um dedo eletrônico. Em alguns meses, isso já será feito sem a pessoa usar o dedo. Ela irá pensar em qual botão irá apertar, e o equipamento irá obedecer.
Dentro de três a cinco anos, os pesquisadores pretendem sair da fase de testes e desenvolver equipamentos para quem sofreu paralisia. No futuro, pessoas poderão operar equipamentos, como um computador ou uma cadeira de rodas elétrica, usando apenas a força do pensamento.
Os principais beneficiados, segundo o professor mexicano José Contreras-Vidal, um dos autores da pesquisa, serão os que sofreram um derrame, tiveram um braço amputado ou que sofrem de mal de Parkinson.
Fonte > Cientistas / Pensamento
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